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dimanche 19 août 2012

Dia 22 - Vichy



Acordei cedinho hoje para ir para o Parc Le Pal, tomei meu banho de boa e o café rapidão, porque acabei atrasando. Cheguei lá e como tudo aqui, o ônibus nem parecia que ia sair, haha. Parei minha bike e meus amigos comentaram que tinham uma bike destruída no Cavilam, haha, fiquei pensando se tinha sido vandalismo ou um brother tava mexendo na bike desistiu e deixou ela desmontada lá, enfim.

Entrei no busão, que calor do capeta, o foda de morar em Bellerive é isso, tem que pegar bike e é no mínimo 5 minutos até a ponte, e 10 minutos até a algum lugar significativo, ou seja, sempre tô pingando suor, mesmo tendo acabado de tomar um banho. Passada uma hora e meia chegamos ao parque e o calor já tava a milhão. Bem, já fomos correndo para a primeira montanha russa lá que era a mais da hora, mano, era insana, eu achei pelo menos, porque ela era bem rápida tinha várias curvas e o carro era "livre" então o carrinho ia girando enquanto isso, fomos duas vezes, achei insana. Haha. Depois fomos em mais outras duas montanha-russas que eu achei um lixo, haha. Mas é a vida.

Bom comemos mal e pagamos caro, afinal é um parque de diversão como tudo no mundo. E descobrimos que farofa é mato pros franceses também, galera trazendo água em forma sólida aos montes, além de infinitos lanche-farofa de curtição. É, negão, acha que só brasileiro é esperto? Bom, isso já me da aberturar para falar um pouco de algumas coisas aí, é osso essa bomba ser pública que até nego de marte vai tá lendo meus pensamentos mais íntimos (ui). Haha, mas que se exploda!

Meu, achei que eu tivesse num filme de presidiário dos anos 90, sei lá, algo assim, não, não é preconceito (posso explicar o que é isso), não é generalização, não sou uma porta e sei que essa minha visão é minimalista, deturpada e bem distante da possível realidade e é apenas uma percepção e toda fez que uso o termo franceses não estou falando que todos os franceses assim, é apenas um modo de falar sobre o que eu vi. Os franceses fumam muito, não, eles não fumam muito, eles fumam pra c*ralho!, é sério. Tipo assim, o cara sai do brinquedo acende um cigarro, ele tá com o filho dele de 5 meses no colo fumando um cigarro, ele tá na fila do brinquedo fumando um cigarro, ele acaba de comer ele acende um cigarro, enfim... E eles têm tatuagens, piercings, e zaz. Sim, muitas tatuagens, velhas com tatuagens, jovens, velhos, tatuagens bonitas, tatuagens toscas, golfinhos, estrelas. Enfim, acho que por um anseio de liberdade eles acabaram extrapolando um pouco, mas não sei, isso foi uma visão de um parque de diversão, que acredito eu ser uma amostra do grosso da sociedade francesa, mas não sei, as vezes é regional, as vezes são que nem os "manos" da minha cidade da laranja. Enfim, algo para eu deixar registrado acima de tudo para mim, para quando eu "aperfeiçoar" minha visão sobre o "povo" do queijo.

Bom, saindo um pouco dessa "pseudo-estereotipação". Não deu para ver muitos animais nem muita coisa no parque, é o calor tava de matar (vai, bola de fogo!). Não deu para tirar muitas fotos (=/), e enfim, fiz uma gravação da apresentação das foquitchas e tô upando no YT, foi mais para testar a câmera, mas enfim, enfim, enfiiiiiiiim.

Bom, muita discussão mundo à fora, discussões pertinentes, outras nem tanto, e por mim discussão sempre vem para agregar. Mesmo quando não te agrega nada, você consegue perceber como existe pessoas que não agregam nada ao mundo, HAUHUAHUAHUHAAHUAHU. Ou seja, sempre! Enfim, perdi uma cota do meu tempo lendo coisas diversas, essa semana, por motivos pessoais outros nem tanto. Me informando bastante sobre a situação do Brasil, social, política e principalmente financeiramente (ou, economicamente). E bem, poderia escrever mais e mais aqui, mas já são quase uma da manhã aqui, estou cansado, tá um calor pesadíssimo e vou tentar ser sucinto. 

Mesmo que ninguém leia isso aqui, eu fiz isso primeiro para minha família e acabei estendendo aos meus amigos queridos e tudo que eu falar aqui não se refere só a este humilde blog, mas a minha humilde vida na internet (e real, mesmo que distante para muitos aqui). Eu preciso de um tempo para mim. Isso faz tempo, e enfim, não vou me abrir aqui não (aqui não é hora nem lugar, menino! HAHA), as coisas estão me consumindo de uma forma meio desastrosa há um bom tempo e como minha mãe sempre diz eu não consigo acabar nada, bom, chegou a hora de começar acabar as coisas (muitas delas que nem deveriam ter começado). E eu só conseguirei isso mudando (fico pensando quantas vezes falei essa palavra ao longo dos anos), realmente mudando. Eu estava sempre errando, eu tentava mudar devagar e acabava não mudando e não percebia. Eu tentei mudar abruptamente (desligando de tudo, mudando tudo bruscamente), e percebia que eu não estava bem comigo mesmo. O ponto é: tô falando enfim demais. Tô pensando demais. Tô falando demais. Tô cansado demais. E nessa vida você pode perder tudo, menos si mesmo. Preciso mudar e para isso preciso estar aberto a mudança, estou aqui há exatamente 22 dias e não consegui me dispor a mudar, a crescer. E por mim, esse é o ponto mais importante, eu não estou vendo que eu estou crescendo. Parece um pouco egoísta, mas por mim é o contrário, afinal, sempre quero oferecer o melhor de mim, mas não vamos entrar nessa filosofia toda (agir ou pensar? andar ou parar? avançar ou voltar? mudar ou retornar?), o ponto é, indiferente do que vier para frente eu preciso me desapegar de algumas coisas, pois estou me "destruindo", eu que sempre fui contra as "postagens pagação no face", fico em um dilema quando posto qualquer coisa, fico pensando "estou eu entrando no ciclo vicioso de necessidade de um feedback constante para pessoas que sequer existem?", não, não tô falando que criaram uma pressão em cima de mim para dar um feedback sobre mina vida a todo instante, estou falando de mim, não dos outros, pois tenho prazer em tudo que faço pelos outros. Imagine-se postando em uma rede social onde só existe você, o que você postaria? Enfim, como eu disse estou pensando demais. E preciso ficar mais leve. Muito mais leve.

Bom, acabei enrolando, falando muito e não falando nada. Jamais perderei minha raiz, jamais perderei meu eu, meus ideias, meus valores, jamais esquecerei ou deixarei de atualizar minha vida para as pessoas que amo (e não é pouco não), e acima de tudo, jamais deixarei de ser eu mesmo. Mas, eu preciso crescer, e essa chance é única. E crescer em todos os sentidos, é preciso abrir a mente, experimentar, negar, mudar, não mudar. Enfim. É preciso: viver.

E a partir de agora vou tentar fazer isso. Vou dar uma diminuída nas postagens (estarei vivo, vou tentar postar todo dia ainda, mas posts mais sucintos, sem muita "demagogia", haha), uma diminuída na internet, etc. E ir encontrando meu caminho, evoluindo, crescendo para em breve poder oferecer mais, agradecer mais, amar mais. E cumprir as minhas metas, no mínimo, comigo mesmo, para poder cumpri-las com clareza com os outros. É difícil colocar metas porque você fica com medo de não falhar, e cria uma pseudo-obrigação que te pressiona, mas fazer o que, vamos tentar mais uma vez? ;)

Acho que por mim uma frase muito boa de uma música muito boa, a Quero ser feliz também do Natiruts, é:


"Cresça. 
Independente do que aconteça."

É muito simplista para o que eu quero expressar, mas já percebeu como complicamos tanto as coisas? Já se pensou se pudéssemos definir tudo que quiséssemos com apenas uma palavra? Difícil, né? Por isso estou aí em busca não só de uma palavra mas de uma nova língua. Vem ni mim, Francês. HAHAHA. Brincadeiras à parte.

Torçam por mim, pois estou torcendo por vocês todo os dias. A cabeça tá meio biruta mas não tá muito longe, a saudade dói, mas se ela existe é porque valeu a pena.

Beijos, queridos!
Força e foco!

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